sábado, agosto 16, 2008

O manjar dos deuses


O Manjar dos Deuses – Volume 1

Nos últimos anos tornei-me um apreciador de boa comida e de bons restaurantes, decidi portanto contribuir com a experiência que adquiri, espero que este post vos possa vir a ser útil.


Eficácia, Eficiência, Limpeza, Simpatia, Conforto, Convívio, Delicadeza, Amizade, Rapidez e Boa comida são alguns dos conceitos que ao visitar determinado restaurante espero vir a desfrutar, e se todos estes requisitos forem satisfeitos será um Manjar dos Deuses.
Depois desta pequena introdução irei começar a Viagem dos Sabores.
Se aquilo que procuram é um jantar de amigos para começar uma boa noite de farra, aconselho, “Salvador”, “Nova Flor”, “Buraco da Velha”.
Para os mais românticos que procuram momentos a dois, sem dúvida “Fonte Nova” ,“Puttanesca” e “Cervejaria Camões.
Se gostam de apreciar um bom jogo de futebol à hora de jantar, aconselho o restaurante “Novos”.
Para variar alimentação e desfrutar de um bom ambiente a “Pizza Hut” será o sitio indicado.
Se o vosso gosto é por restaurantes familiares de ambiente agradável o restaurante “ César” é o que procuram.
Vou deixar uma pequena lista de restaurantes que aconselho a visitar e não visitar.
A visitar – Frango do Lis, Frango da Guia, Pastus,Rossini, Garfo, Toca.
A Não Visitar – Mega Hamburguer, Galochas, Di Roma, Adega do Anão atrás da Zara.
No Volume 2 irei avaliar os pontos fortes e fracos de cada um dos restaurantes que enumerei anteriormente e outros mais.
Para o lançamento do "Manjar dos Deuses" agradeço a especial colaboração dos degustadores Gabriel Mota, Carlos Jerónimo e Luís Amorim.
Agradecia que todos os visitantes do Blog transmitissem a sua opinião.

Xicoriar Sentidos


Há coisas difíceis de esquecermos, talvez porque não as trazemos senão no pensamento. Por isso, vou fugindo a cada passo que não dás, como se a simples ausência de um à frente fosse um dado atrás.
Solta-se então um poeta que nos grita… que chora, urge em se fazer viver. Liberta-se uma expressão quase sem forma possível de se exprimir. É então que um suspiro precede o abanão definitivo. Aquele, este que risca e procura apagar o escondido, sofrido, fingido e banido. Tenho sofrido, escondido de mim. Tenho fingido, banindo o que restou em mim.
Tenho até sorrido, em brilharetes que me deleitam momentaneamente e te apagam facilmente. Mas, como todos os fantasmas, voltas quando estou mais frágil. Soltas de mim tudo o que me eleva o sabor e deixas-me atado com cordas de ventos sem rumo.
Porque não passas para dizer adeus? Para que paras se nunca ficas? Porque vens, se vais sempre? Para que voltas se nunca estás? Vai… não voltes e deixa de aparecer. Procura-me inventando-me apenas, mas não me encontres, … porque amanhã deixarei de acreditar em fantasmas e então deixarás de existir no meu pensamento… e aí esqueci-te.
É-me difícil esquecer-te, talvez porque não existes senão no meu pensamento.
Soubesse eu um pouco mais e dir-te-ia como és, fantasma. Mas, tal como as cores não se resumem ao preto e ao branco, nem tudo é bom ou mau… por isso não sei se me fazes bem ou mal. De ambos um pouco, presumo. Fazes-me confundir as sombras com a realidade. Nem sei se fazes parte de alguma, ou se és pintura, arte apenas. Mas, cego vejo mais. Nego, quero mais! A uma vida que não chega, hei-de somar-lhe a tua ausência. Até lá, hei-de aprender a conviver com essa tua aparência de fantasma, sua mera medonha criação da felicidade que desilude por não o ser. Quanto de bom? Quanto de mau? O suficiente para, definitivamente e num acto de pleno afastamento de rancor, dizer-te “deixa-me”,
Hei-de ser sem ti.
E vou ser! E ando a ser! E isto é que é ser!
E eis que me apetece axincalhar! Mandar-teafonso! Ver terrenos! Conduzir camiões e ser co-pitolo de quem os conduz! Ahhh….. como é bom sentir-me aceso! Uma cãimbra! Ai mamã! Como é bom viver com doce de mamas e respirar pute ambience aqui e ali!
Merci a todos aqueles que compreendem a seriedade e bondade de axincalhar. Axincalhar é bom… e não é pouco… e não é muito! É bastante!!
Enfim… caguemos pras cenas e pro segredo de justiça sempre que necessário, porque as pkarruxas são xicorianas. E as xicorianas... serão pkarruxas?!
Uma coisa não tem a ver com outra... mas tudo tem a ver com tudo. E tudo está ligado, porque eu sou um connect.

Dedico este post ao sentido axincalhatório das coisas, que dá nexo às coisas.
Jacques Motari Bull